Carta aberta contra o racismo, a xenofobia e o populismo
31 de Agosto de 2020
Open letter against racism, xenophobia and populism
Portuguese, African and Brazilian lusophone writers will sign an open letter against racism, xenophobia and populism, and in defense of a free, pure and inclusive culture and society.
Lettre ouverte contre le racisme, la xénophobie et le populisme
Des écrivains portugais, africains et brésiliens lusophones signeront une lettre ouverte contre le racisme, la xénophobie et le populisme, et pour la défense d'une culture et d'une société libres, purielles et inclusives.
Escritores portugueses, africanos e brasileiros de língua portuguesa assinaram uma carta aberta contra o racismo, a xenofobia e o populismo e em defesa de uma cultura e de uma sociedade livres, plurais e inclusivas.
Um conjunto de escritores de língua portuguesa escreveram uma carta aberta, na qual exigem compromissos políticos que detenham a escalada de populismo, de violência e de xenofobia que Portugal enfrenta.
Poetas, prosadores, ensaístas e dramaturgos de vários países uniram-se para apelar «A todos os cidadãos portugueses, à sociedade civil, aos professores das escolas e das universidades (…) a que se distanciem de projectos e movimentos antidemocráticos e ajudem na consciencialização das novas gerações para a urgência dos valores humanistas e para os riscos das extremas-direitas; aos órgãos de justiça, que investiguem, processem e condenem os interesses económico-financeiros que se servem dos novos populismos; às autoridades policiais e aos seus agentes, que se abstenham de condescender com movimentos e acções promotores da exclusão, da discriminação e da violência; à comunicação social, que assuma com veemência o seu papel de contraditório e de defesa da verdade; aos partidos políticos, que sejam capazes de recuperar os princípios esquecidos no decurso do jogo partidário de vocação eleitoral; ao Presidente da República, à Assembleia da República e ao Governo, que exerçam um escrutínio rigoroso da constitucionalidade e assegurem que o fascismo não passará».
Poderá consultar a carta na íntegra na página da Fundação José Saramago.