Chegou ao fim a IX Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe
29 de Julho de 2022
The IX Biennial of Art and Culture of São Tomé and Príncipe has come to an end
The Coordinator of CACAU and Promoter of the Biennial, João Carlos Silva, made an assessment of this IX Edition of the Biennial: "It is extremely positive and interesting. It has been a long time since we have seen so many people at the Biennial events. There was a multiplicity of events, and it also coincided with the reopening of FACA (Fábrica das Artes Ambiente e Cidadania Ativa) at Roça Agua Izé, which had the special participation of Sonia Pessoa's Environmental Education Project, thus combining several cultural manifestations of the community itself." According to João Carlos Silva, the versatile format of this IX edition of the Biennial was also an opportunity for dozens of young people trained in short-term artistic residencies. Throughout the 30 days of the Biennial of Art and Culture program, several activities took place with the participation of renowned artists such as the Senegalese Seyni Gadiaga, Paulo Sousa, René Tavares, Olavo Amado, Adilson Castro, among others. At the closing of the Biennial, several santomense figures who stood out in the promotion of the country's cultural values were honored, such as Albertino Bragança, Gilberto Gil Umbelina, Carlos Espírito Santo Bené, Amancio Carvalho, and Mrs. Maria Espírito Santo. From the entities present at the closing of this IX edition, the main political figures of the country such as His Excellency the President of the Republic, Carlos Vila Nova, the President of the National Assembly, Delfim Neves, and the Prime Minister, Jorge Lopes Bom Jesus, stood out.
La IXème Bienal d’Art et Culture de Saint Tomé et Principe vient de se terminer
Le coordinateur du CACAU et promoteur de la Bienal, João Carlos Silva, a fait le bilan de cette IX édition de la Bienal : « C’est extrêmement positif et intéressant. Ça fait très longtemps que nous n’avions pas vu autant de monde aux évènements de la Bienal. Il y a eu une grande variété d’évènements, et cela a aussi coincidé avec la réouverture de la FACA (Fabrique des Arts Environnement et Citoyenneté Active) à la Roça Agua Izé, qui a pu compter sur la participation exceptionnelle du Projet d’Education Environnementale de Sónia Pessoa, proposant ainsi plusieurs manifestations culturelles à l’initiative de la population locale ». Selon João Carlos Silva, le format polyvalent de cette IXème édition de la Bienal a également été une opportunité pour des dizaines de jeunes formés lors de résidences artistiques de courte durée. « La Bienal a fini par être produite de façon transversale et pluridisciplinaire, allant à la rencontre de plusieurs publics existants à Saint Tomé et Principe » - a dit João Carlos Silva. Au cours des 30 jours du programme de la Bienal d’Art et Culture, plusieurs activités ont eu lieu, avec la participation d’artistes de renommés comme le sénégalais Seyni Gadiaga, Paulo Sousa, René Tavares, Olavo Amado, Adilson Castro, entre autres. Lors de la fermeture de la Bienal, il a été rendu hommage a plusieurs figures santoméennes qui ont représenté les valeurs culturelles du pays, comme Albertino Bragança, Gilberto Gil Umbelina, Carlos Espírito Santo Bené, Amancio Carvalho, ainsi que Maria Espírito Santo. Parmi les entités présentes à la fermeture de cette IXème édition, se démarquent les principales figures politiques du pays comme son Excellence, le Président de la République, Carlos Vila Nova, le Président de l’Assemblée Nationale, Delfim Neves, et le Premier-Ministre, Jorge Lopes Bom Jesus.
A IX Bienal de Arte e Cultura, que teve o seu inicio no dia 25 de junho, sob o tema “À (re)descoberta de nós...e dos povos da Língua Portuguesa.”, terminou no passado dia 25 de julho na CACAU - Casa das Artes, Criação, Ambiente e Utopias, e contou com a presença de vários artistas de renome e de altos representantes de São Tomé e Príncipe.
O Coordenador da CACAU e Promotor da Bienal, João Carlos Silva, fez um balanço desta IX Edição da Bienal:
“É extremamente positivo e interessante. Há muito tempo que não víamos tanta gente nos eventos da Bienal. Houve uma multiplicidade de eventos, e coincidiu também com a reabertura da FACA (Fábrica das Artes Ambiente e Cidadania Ativa) na Roça Agua Izé, que teve a participação especial do Projeto de Educação Ambiental da Sónia Pessoa, combinando assim diversas manifestações culturais da própria comunidade.”
Segundo João Carlos Silva, o formato versátil desta IX edição da Bienal foi também uma oportunidade para dezenas de jovens formados em residências artísticas de curta duração.
“A Bienal acabou por ser produzida de uma forma transversal e multidisciplinar, indo ao encontro de vários públicos que existem em São Tomé e Príncipe.” – disse João Carlos Silva
Ao longo dos 30 dias do programa da Bienal de Arte e Cultura, várias atividades aconteceram com a participação de artistas de renome como o senegalês Seyni Gadiaga, Paulo Sousa, René Tavares, Olavo Amado, Adilson Castro, entre outros. Foram homenageadas no encerramento da Bienal várias figuras santomenses que se destacaram na promoção dos valores culturais do país, como Albertino Bragança, Gilberto Gil Umbelina, Carlos Espírito Santo Bené, Amancio Carvalho, e a Senhora Maria Espírito Santo. Das entidades presentes no encerramento desta IX edição, destacaram-se as principais figuras políticas do país como a Sua Ex.a, Presidente da República, Carlos Vila Nova, o Presidente da Assembleia Nacional, Delfim Neves, e o Primeiro-Ministro, Jorge Lopes Bom Jesus.
“Isto mostra que há um reconhecimento unânime desta Bienal que para 2024 continuará a ter o mesmo conceito”- disse João Carlos Silva.
Também estiveram presentes os jovens do “Teatro de Anguené” e do “Machine Gun”.
“O público jovem é fundamental para os próximos tempos, é necessário educar para que os jovens participem ativamente em vários eventos, várias performances e debates..”- acrescenta.
João Carlos Silva, faz menção ainda ao projeto “Anguené Teatro”, o primeiro grupo de teatro angolar a ser formado em S. Tomé e Príncipe. O grupo foi criado pelo ator, encenador e diretor de cinema Angolano Miguel Hurst, cujo resultado do exercício de formação foi apresentada na Bienal. A data escolhida para o encerramento desta IX edição da BACSTP coincidiu também com a apresentação do projeto “Resistência e afirmação Cultural” em Moçambique, do qual a Roça Mundo também faz parte.
“E então é com esta ideia, esse sentimento que estamos a cumprir resistência cultural, e esta afirmação permanente de que a cultura é o grande veículo para o desenvolvimento dos nossos respetivos países que encerramos esta etapa, já prontos para começar a outra.”- afirma. “É de realçar todos os dias esse feito conseguido nesta IX Bienal, uma (re)descoberta de nós e dos povos de língua portuguesa, mas também a (re)descoberta dos novos talentos que há em São Tomé e Príncipe.”- conclui João Carlos Silva.
Esta edição da bienal foi marcada pelo foco nas artes performativas:
– O monólogo “Geração Amílcar “ , apresentado pelo grande ator santomense, Ângelo Torres. Uma peça teatral que marcou a Bienal com a casa cheia no espaço renovado para espetáculos de música, teatro e dança;
– “A Caixa”- poesia performativa apresentada pelo coletivo “Ilha dos Poetas Vivos”;
– A apresentação de diferentes danças culturais fora dos espaços convencionais de eventos, como a “Puita Sam Marçal” apresentada em S. Marçal, o “Danço Congo” em Neves, “Bulawê” de Angolares, “Kapoeira” na Praça, e os “Terreiros”;
– Os lançamentos de livros, como o “Um Tango” do escritor português João Pedro Bernardo, a apresentação do livro a “África e o Mundo” e uma conferência denominada “A Viagem das Plantas” proferida pela professora Isabel Castro Henriques, antiga professora da Isaura Carvalho a quem se dedicou a realização desta IX Bienal de Arte e Cultura de S.Tomé e Príncipe;
– As Residências Artísticas que desembocaram na peça “O Riso dos Necrófagos” cujo grupo de jovens do teatro “Machine Gun” também participaram;
– O espetáculo “Entre Nós” apresentado pela Companhia de Dança Incusiva de São Tomé e Príncipe – ANKA. “Uma magistral coreografia dirigida pelo Coreógrafo Santomense Tanyel Viegas” (como descreve o promotor da bienal, João Carlos Silva);
– E o “TCHILOLI FASHION”, desfile organizado pela designer de moda, Eva Tomé de Carvalho, que marcou o encerramento desta IX Bienal de Arte e Cultura, na qual uma das estrelas da noite foi a 1a Dama de São Tomé e Príncipe, Fátima Vila Nova , que brilhou nas peças feitas à
medida.
De ressaltar que a IX Bienal de Arte e Cultura, insere-se no projeto Entreposto das Artes STP e Cabo Verde, financiado pelo PROCULTURA PALOP-TL, Ação financiada pela União Europeia, Cofinanciada e Gerida pelo Camões IP.