Moçambique: Projeto “Música para Todos”, financiado pelo PROCULTURA, apresenta estudo sobre a qualidade do ensino e a empregabilidade no setor musical.
3 de Junho de 2024
Decorreu no dia 29 de maio, no Camões - Centro Cultural Português, em Maputo, a apresentação dos estudos de linha de base “A qualidade do ensino e empregabilidade dos professores de música em Moçambique e Angola”, realizados pelo projeto Música Para Todos, no âmbito do PROCULTURA.
Este estudo é um dos resultados previstos e pretende responder a duas questões principais: “Qual é a percentagem de professores de música diplomados que estão empregados e a exercer a sua profissão?” e “Que variáveis influenciam a qualidade do ensino de música?”. A respetiva pesquisa concluiu que existe uma correlação positiva forte entre a empregabilidade dos professores de música e a qualidade do (serviço) ensino de música prestado.
Consulte os estudos completos aqui:
- Moçambique – https://www.conservatorio.org.mz/post/apresentação-do-estudo-de-linha-de-base-moçambique
- Angola – https://www.conservatorio.org.mz/post/apresentação-do-estudo-de-linha-de-base-angola
O “Música para Todos” tem o objetivo de desenvolver a capacidade das instituições e dos recursos humanos dos países PALOP (em particular Moçambique e Angola) para prestar serviços de educação de qualidade na área da música, com vista à maior profissionalização do sector da música e criação de oportunidades de emprego no sector da música e de educação musical a longo prazo.
Estiveram presentes na apresentação diferentes individualidades em representação de entidades governamentais e privadas ligadas à educação, com foco no ensino musical. Animado pela banda “Eco-Band”, outro resultado do projeto, que utiliza instrumentos feitos de materiais reciclados, este foi mais um evento que assinalou o mês da Europa e a aposta no fortalecimento do setor cultural através da sua profissionalização.
O PROCULTURA é um projeto financiado pela União Europeia, que é gerido e cofinanciado pelo Camões, Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. e conta também com financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian. Dispõe de um orçamento de 19 milhões de euros e tem como objetivo contribuir para a criação de emprego em atividades geradoras de rendimento na economia cultural e criativa nos PALOP e em Timor-Leste.