BelMoz
Aloé a-ver-o-Índico
BelMoz
BelMoz, in Nampula, was founded when, by chance, a species of aloe vera started to spring from the soil, leading to the idea of using it as a raw material. The first beauty and wellbeing products came out in 2010: a scrub, a balm for muscle pain, a repellent, an after-sun lotion, and a leg cream. Currently, they offer a wide variey of products, made by Karine and two women whom she taught the trade.
BelMoz
BelMoz, à Nampula, a été fondée quand, par hasard, une espèce d’aloe vera a commencé à jaillir du sol, ce qui a conduit à l’idée de l’utiliser comme matière première. Les premiers produits de beauté et de bien-être sont sortis en 2010 : un gommage, un baume pour les douleurs musculaires, un répulsif, une lotion après-soleil et une crème pour les jambes. Actuellement, ils offrent une grande variété de produits, fabriqués par Karine et deux femmes à qui elle a enseigné le métier.
BelMoz é fruto de um acaso, quando um tipo de Aloe Vera começou a brotar da terra e surgiu a ideia.
Karine e Stephan Vandepitta não se deixaram demover pela dificuldade nos acessos e resolveram estabelecer-se em Mossuril, vila que faz parte da província de Nampula, a ver-o-Oceano-Índico. O casal belga está em Moçambique há cerca de 15 anos e o projecto emprega, directamente, 11 pessoas da comunidade local, mais diversos colaboradores sazonais. Desde o cultivo e extração do aloé vera, manufactura principal, à preparação de vários outros produtos como óleos essenciais, passando pela confecção de embalagens artesanais, fabricadas por uma equipa de jovens; famílias que costuram saquinhos em tecido tradicional, a capulana e cestos para a apresentação dos produtos, reciclando cascas de coco e de embondeiro.
Em 2003, quando vieram pela primeira vez a Moçambique, andavam à procura de um local para viver e desenvolver um projeto pessoal. Em 2005-2006 compraram um terreno e começaram a construir a casa, que é hoje habitação, loja, plantação e spa. Já a oferta BelMoz é fruto de um acaso, depois de várias apostas falhadas noutros produtos (licores, geleias) ao longo de quatro anos. Foi só quando um tipo de Aloé Vera começou a brotar da terra, por acaso, que surgiu a ideia de usá-lo como matéria-prima. Karine reconhece que “foi um presente da natureza”. Segundo as análises de um laboratório, na Bélgica, é “um aloé de excelente qualidade com diversas propriedades terapêuticas”, assegura a empreendedora, que chegou a estudar cosmética natural. Os primeiros produtos surgem, então, em 2010: exfoliante, bálsamo para dores musculares, repelente, loção pós-solar, creme de pernas. Hoje têm já uma vasta gama de oferta, produzidos por Karine e duas mulheres a quem ensinou o ofício. Uma curiosidade: a produção do gel de Aloé Vera é sempre feito em pequenas quantidades. “Colhe-se às 6 horas da manhã e, ao meio-dia, já está no tubo pronto a ser comercializado.” Como são uma “pequena produção” trabalham “sem precisar de pasteurização”, por isso, “é um trabalho rápido e isso é uma grande vantagem”, garante a empreendedora.