Bety Reis
Contar as suas história de vida
Bety Reis
Bety Reis started her acting career with the Bibi Bulak theatre group. Later she founded, with others, the association Dili Film Works. Betty is the author of the first feature film from East Timor and, through her art, she aims to communicate with the whole population: “people from East Timor are more receptive to films than to reading; they identify with the characters and take joy in listening to stories about their lives”.
Bety Reis
Bety Reis a commencé sa carrière d’actrice avec la troupe de théâtre Bibi Bulak. Plus tard, elle a fondé, avec d’autres, l’association Dili Film Works. Betty est l’auteure du premier long métrage du Timor Oriental et, à travers son art, elle vise à communiquer avec l’ensemble de la population : « les gens du Timor Oriental sont plus réceptifs aux films qu’à la lecture ; ils s’identifient aux personnages et prennent plaisir à écouter des histoires sur leur vie ».
Autora da primeira longa metragem timorense, Bety procura através da sua arte comunicar com toda a população.
Começou como atriz de teatro no grupo Bibi Bulak, vindo a tornar-se diretora do grupo, onde ministrou várias formações de teatro a crianças e jovens.
Em 2009 teve a primeira experiência com o mundo do cinema com um papel no filme “Balibo 5” de Robert Connolly.
Em 2010 participou na primeira novela timorense “Wehali”. Nesse mesmo ano, criou com José da Costa e Gaspar Sarmento a associação Dili Film Works. Nessa altura fez uma formação em audiovisual durante um ano, e, durante a formação, realizou o documentário “Manufutu” (luta de galos).
Pela Dili Fim Works já realizou mais quatro curtas-metragens e passou a ser a diretora da ONG, cuja missão é contribuir para o desenvolvimento da indústria cinematográfica em Timor-Leste.
De 2011 a 2012, esteve a realizar a primeira longa-metragem timorense em conjunto com Luigi Acquisto, o filme “A Guerra de Beatriz”. Este filme ganhou o Pavão de Ouro na categoria de melhor filme no Festival Internacional de Cinema da Índia e também dois prémios na Sociedade Cinematográfica Australiana. Entre 2015 e 2016 participou como produtora na curta-metragem “Criança Roubada”, e na série “Laloran Justisa” como realizadora. Está atualmente a realizar uma curta-metragem chamada “Hapara”.
Bety procura através da sua arte cinematográfica comunicar com toda a população: “a comunidade timorense está mais receptível a ver filmes do que a ler, identificam-se com os personagens e alegram-se de ouvir as suas histórias de vida”, afirmou a realizadora.
Tem o sonho de realizar uma longa-metragem apenas com staff timorense, para a qual já escreveu o argumento. Bety Reis é um exemplo de uma mulher criativa que contribui com a sua arte para o desenvolvimento, criando e desenvolvendo histórias e filmes que abordam temas relevantes para Timor-Leste.