Quintal da Música
Um quintal de música e de gastronomia
Quintal da Música
In the Platô, there is a unique “Quintal” (literally, backyard). It was named Quintal da Música, i.e., a privileged space for promoting music from Cape Verde. Dona Ália is at once manager, chef, and musical director:“ We are known well beyond our national borders. There are many tourists who visit, besides Cape Verdeans from Santo Antão to Brava. We are always fully booked in the high season”, Dona Ália says.
Quintal da Música
Dans le Platô, il y a un « Quintal » unique (littéralement, arrière-cour). Il a été nommé Quintal da Música, c’est-à-dire un espace privilégié pour la promotion de la musique du Cap-Vert. Dona Ália est à la fois manager, chef et directrice musicale : « Nous sommes connus bien au-delà de nos frontières nationales. Il y a beaucoup de touristes qui visitent, en plus des Cap-Verdiens de Santo Antão à Brava. Nous sommes toujours complets en haute saison », explique Dona Ália.
No Platô situa-se um Quintal, batizado como Quintal da Música.
No Platô, entre a Rua Pedonal e a Avenida Amílcar Cabral, situa-se um Quintal, pertencente à Câmara Municipal da Praia, que em 2001 foi batizado com o nome de Quintal da Música, ou seja, um espaço privilegiado de promoção da música cabo-verdiana, através de lançamento de novos talentos. Em 16 anos de funcionamento, na base de uma combinação perfeita entre a música ca e gastronomia, tem vindo a cumprir o seu papel na promoção da música cabo-verdiana, homenageando artistas consagrados do panorama musical cabo-verdiano como o Bana, a Cesária, o Ildo Lobo, a Tututa, o Manuel de Novas, entre outros, e lançando novos talentos musicais como Maira Andrade, Tcheka, Mário Lúcio, Princezito, Terezinha Araújo, Vadú, Neusa, Lucibela, Assol Garcia e outros.
O Quintal funciona na base de uma programação semanal, que inclui trios, bandas e batuco. A dona Ália, acumula as funções de gestora do Quintal com as de chefe de cozinha e diretora musical: “Somos conhecidos além-fronteiras. Muitos são os turistas que nos visitam, para além dos cabo-verdianos de Santo Antão à Brava. Estamos sempre cheios na época alta, com gente à espera apara encontrar um lugar. Mesmo na época considerada baixa, não temos de nos queixar, pois a casa esta sempre bem composta.”.
O Quintal emprega 16 pessoas, sem contar com os músicos que todos os dias ali atuam. Paga todas as suas despesas, faz investimentos periódicos para manter a nível dos serviços e aposta sem reservas na qualidade, tanto a nível da música como a nível da gastronomia.
Para a dona Ália o aspeto material e/ou financeiro não deixa de ser importante para a própria dinâmica e crescimento do empreendimento. Mas o mais importante é amor pelo que faz e gosta de fazer, associado ao significativo contributo que tem vindo a dar para a cultura em geral e música cabo-verdiana em particular. O Quintal é a sua paixão, o seu mundo, a sua vida. Os artistas que ajudou a lançar são os seus filhos que hoje actuam maioritariamente na diáspora, em espaços muito maiores, com outros públicos, e como uma agenda cheia, sem tempo para regressar ao Quintal. Mas apesar da distância física estão sempre presentes através de telefonemas periódicos, de publicações que fazem nas suas páginas, nas redes sociais, recordando e ajudando a promover o Quintal cada vez mais.